Atualmente, devido à falta de terrenos para cemitérios, a cremação – processo ecologicamente melhor do que o sepultamento tradicional – tem sido cada vez mais utilizado.
Com isso, não faltam ideias do que fazer com as cinzas da cremação, passando pela sugestão mais comum de jogá-las no mar ou até mesmo produzir diamantes a partir delas.
Embora os gregos e romanos usassem a cremação desde 1000 anos A.C, durante muito tempo a técnica foi considerada um tabu em nossa sociedade pois a Igreja Católica não permitia este processo entre seus fiéis, até 1964. Já para as religiões do Oriente, a cremação é uma prática consagrada.
Para elas, o fogo tem uma função purificadora que elimina os defeitos do morto e liberta sua alma.
Células não resistem a tanto calor
Na cremação, com temperaturas em torno de 1000 graus centígrados, quase não sobra nada porque as células não resistem a tanto calor. Algumas partes que não são queimadas, como implantes e pontes dentárias, são separadas por um imã muito forte.
O que resta é colocado em um recipiente temporário ou numa urna de cremação especial para entrega à família do falecido. Veja como funciona em detalhes o sistema de cremação e as respostas para dúvidas frequentes.
Além de uma sala especial para se guardar as cinzas nos cemitérios, que se pode visitar para prestar uma homenagem ao ente querido que partiu, há várias ideias do que se fazer com as cinzas. Vamos ver alguns exemplos?
Produzindo diamante com cinzas de cremação
Uma forma sofisticada para eternizar um ente querido é transformar as cinzas em diamante. Esta técnica surgiu nos Estados Unidos há mais de 50 anos e se espalhou pelo mundo.
Ela consiste em submeter o carbono das cinzas a altas pressões e a uma temperatura de até 1500 graus Celsius. Primeiramente ele se transforma em grafite e depois atinge o estágio de cristais de diamante com características únicas de tonalidades, que variam de acordo com os elementos químicos encontrados nas cinzas.
O material é igualzinho aos diamantes encontrados nas minas. A diferença é somente quanto ao tempo de transformação. O processo de transformar o carbono em cinzas leva aproximadamente 4 semanas, enquanto na natureza, são necessários milhões de anos.
Algumas empresas no Brasil já oferecem este serviço em parceria com laboratórios na Europa. Vale lembrar que esta lembrança do falecido não é barata, com custo que varia de R$ 33 mil a R$ 121,3 mil.
Cremação: Outras formas do que fazer com as cinzas
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Em casa
Pode-se fazer um santuário em casa, para as devidas orações;
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Árvores
Empresas especializadas colocam as cinzas em urnas biodegradáveis, próprias para o recebimento de uma muda, terra e adubo;
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Mar
Em urna própria para as cinzas são misturadas a materiais hidrossolúveis para facilitar o ritual de jogá-las ao mar;
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Lembranças
São muitas ideias para se lembrar do ente querido como tinta para tatuagem, disco de vinil, fogos de artifício, retratos, ampulhetas, etc;
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Locais que o falecido gostava
Também é uma homenagem jogar as cinzas num local que o falecido gostava bastante como um campo de futebol, um local de trabalho, uma praça ou mesmo num local onde o casal se conheceu;
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Espaço
Embora mais caro, a família pode até mandar as cinzas para o espaço, através de foguetes projetados para esse fim.
Vantagens da cremação
A cremação tem algumas vantagens em relação a sepultamento normal. Além de economizar espaço, o preço pode compensar. Se a família já tiver um jazigo onde sepultar o corpo, talvez saia mais barato. Mas se tiver que comprar, certamente sairá mais caro.
Outro aspecto importante é quanto ao impacto ambiental. Enquanto na cremação somente o calor gerado é eliminado, o sepultamento gera líquidos putrefatos que podem infectar o lençol freático e causar odores desagradáveis.
Gostou deste artigo? Então, agora, saiba mais porque optar pela cremação!
Você e sua familia vivendo com tranquilidade
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