Muita gente não sabe. Mas columbário é um local específico para guardar urnas com cinzas de pessoas que foram cremadas após falecerem. Geralmente, é um espaço agradável, calmo, limpo e climatizado. Que pode ser, inclusive, visitado por familiares e amigos para homenagear quem já partiu.
Quando perdemos alguém que amamos muito, queremos oferecer uma despedida digna como prova do nosso carinho. Além disso, buscamos escolher um lugar que inspire paz para deixar os restos mortais.
Uns optam por jazigos. Outros, em respeito à vontade de quem se foi, preferem a cremação. Após este segundo processo, as cinzas são entregues à família. É ela que decide o que fazer. Pode lançar no mar, na montanha ou em qualquer lugar apreciado pelo falecido.
Porém, há uma outra opção a ser considerada nesta hora. As cinzas podem ser mantidas em urnas num lugar preparado para isso: o columbário.
A história do columbário na Roma Antiga
Nos primeiros séculos D.C, os columbários eram grandes câmaras construídas subterraneamente e faziam parte das reformas de Augusto e das leis antigas de sepultamento. No local eram cremados os restos mortais das pessoas.
Depois, eles eram dispostos em pequenos nichos nas paredes, com placas afixadas com os dados do falecido, além de esculturas com as respectivas imagens. Esse formato de depósito das cinzas tinha um objetivo econômico, além de ser mais higiênico.
As vantagens da cremação
São muitas as vantagens da cremação em detrimento das práticas dos sepultamentos tradicionais. Confira as principais:
- Economia: não há a necessidade de aquisição de jazigo, nem de exumação do corpo após um período, gerando novos custos para a família;
- Preservação da natureza: tecnologias avançadas são aplicadas nos incineradores, impedindo que resíduos e odores entrem em contato com o meio ambiente;
- Evita possíveis infecções: o corpo é totalmente incinerado;
- Praticidade: a cremação é realizada de forma prática e rápida sem preocupações posteriores;
- Espaço: Evita a superlotação nos cemitérios porque economiza espaço. Hoje em dia os terrenos disponíveis estão cada vez mais escassos.
Autorização para cremação
Quem for cremar um ente de primeiro grau de sua família deve providenciar a autorização para cremação. O documento é concedido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos maiores de idade. Veja qual a ordem hierárquica dos autorizantes:
- Primeiro: o cônjuge;
- Quando o falecido não é casado, os descendentes maiores de idade. Neste caso, é preciso que os filhos assinem a autorização;
- Se não há cônjuge ou descendentes, os ascendentes;
- Se não há círculo familiar desses parentescos, os irmãos;
- Demais parentes caso não haja familiares na ordem hierárquica acima.
Mesmo que a pessoa falecida tenha manifestado seu desejo de ser cremada, inclusive com a Declaração de Vontade reconhecida em cartório, ainda é preciso que os autorizantes responsáveis estejam de acordo. E assinem a documentação.
Vale destacar que a cremação não é permitida em casos de morte violenta ou acidental. Só podendo ser feita mediante autorização judicial.
Tipo de urnas para cinzas
Os restos mortais cremados são depositados em urnas fabricadas especialmente para o acondicionamento correto. Podendo ser mantidas em lugares fechados ou abertos.
Existem vários tipos e modelos de urnas para cinzas que podem ser escolhidas de acordo com o local em que ficarão expostas. Veja os tipos mais utilizados:
- Metal ou aço inoxidável: esse tipo é o mais durável, podendo ficar exposto ao tempo, sem se desgastar;
- Madeira: exige cuidados especiais em relação à sua exposição ao tempo. A madeira não é tão resistente a várias mudanças de clima;
- Bronze: material ideal para ser mantido em locais fechados. Sem ser exposto ao clima para que não enferruje;
- Pedra: comumente produzida em mármore ou granito. Pode resistir ao clima e ser usada tanto em ambientes externos como internos;
- Biodegradável: composta por duas partes. Uma para as cinzas e a outra para as sementes. Ideal para ser plantada no solo, gerando uma nova vida;
- Hidrossolúvel: ideal para ser lançada ao mar, rios e lagos. O material é normalmente feito com argila crua e forrado internamente com folhas de bananeira. Ao entrar em contato com a água, dissolve-se fazendo que as cinzas se espalhem pelo local, mas sem agredir o meio ambiente.
Se você busca um espaço calmo e agradável para homenagear a memória de entes queridos já falecidos, conheça o columbário do Grupo São Judas Tadeu.