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A tradição das velas em cerimônias de despedida

Sempre que paramos para traçar planos e metas pro futuro, pensamos invariavelmente na segurança e acolhimento da família.

Neste sentido, contar com soluções práticas e viáveis que protejam quem amamos é o ideal. Se você está se perguntando o que os rituais de despedida e o simbolismo das velas têm a ver com isto, prossiga a leitura para entender.

Simbolismo das velas como valorização da vida

Você sabia que as velas acesas simbolizam a luz da alma e a vida espiritual? Pois é. Esta é a razão de elas estarem presentes em diversos rituais de despedida. Nos velórios que antecedem os sepultamentos ou a cremação de corpos, por exemplo, elas são bastante utilizadas.

Durante as cerimônias que podem fazer parte de diversas religiões, seitas, igrejas e segmentos filosóficos variados, as velas acesas representam a vida. Esta representação marca a passagem e transmutação da presença física de alguém no mundo.

Aliadas às orações, reflexões e intenções dos presentes, as chamas significam uma espécie de consagração e ligação com a luz do amor. Depende muito de religião pra religião, o fato de acender uma ou mais velas ser dedicado a um determinado guia espiritual, santo, anjo, mestre ou simplesmente a um símbolo de luz e respeito.

Conforme o que se espera das velas acesas, entram em cena os vários tipos delas, considerando cor da parafina, tamanho, quantidades e formatos.

A finalidade de uma vela de um metro e meio a dois pode estar relacionada, por exemplo, ao cumprimento de uma promessa envolvendo a altura de uma pessoa. Que tenha se curado de alguma enfermidade ou alcançado alguma graça pedida.

Por que as velas são parte importante dos rituais de despedida e qual a funcionalidade delas?

Muitas vezes nem paramos para pensar. Mas a palavra velório vem justamente da expressão “vela”. Ao que se sabe, antigamente quando não havia energia elétrica nas cidades e uma pessoa morria, seus familiares e amigos ficavam em volta do corpo em vigília. Eles seguravam velas acesas e, desta forma, vigiavam seus mortos.

Provavelmente na Idade Média, que vai do ano 476 a.C. até a conquista de Constantinopla, capital do Império Bizantino, pelos turcos-otomanos, em 1453, foi estabelecido este ritual com velas.

O curioso é que neste período era muito comum o consumo exagerado de bebidas alcoólicas por toda a população. Para que o sono incontrolável e profundo causado pela embriaguez de alguns não fosse confundido com morte, acarretando o enterro de pessoas vivas, resolveu-se velar os corpos inertes durante horas e horas a fio.

A despedida era marcada, ainda, pela colocação do provável defunto sobre uma mesa ou outra superfície lisa.

Nos tempos de hoje, o velório é uma cerimônia fúnebre em que o falecido é colocado numa urna mortuária para receber as últimas despedidas de seus familiares e amigos. Vale destacar que este ritual de despedida varia a depender da cada cultura do local onde a morte ocorre.

Enquanto que em alguns lugares, o velório é realizado de modo sério como momento de reflexão e quietude, em outros pode ocorrer em meio a uma festa com música e leitura de poesias e cartas. Há, ainda, países onde é comum jantares com a presença de pessoas que querem reverenciar o morto.

Voltando ao tema velas, a decoração de um velório responde às decisões e desejos das famílias enlutadas. Há ocasiões em que segue a vontade de quem partiu, deixada em vida. Mas geralmente, ela segue um padrão com flores ornamentando o caixão.

Velas acesas são colocadas em candelabros e suportes próprios. Nesta hora, deve sempre haver o cuidado no manuseio das velas para que não causem acidentes. E a orientação para os presentes ,principalmente as crianças, de que fiquem alertas para que as velas não tombem.

O tempo em que o corpo fica sendo velado difere bastante, sendo que o costume de velar durante 24 horas, com a presença da família inclusive durante a noite, tem sido cada vez mais deixado de lado. Por questões de comodidade e, principalmente, de segurança.

Visão de algumas crenças sobre as velas e o fogo

Espiritismo: sem flores e nem velas

Em seus rituais de despedida, os espíritas realizam velórios onde fazem preces. Eles têm a crença de que os espíritos desencarnados continuam por perto durante algum tempo antes de fazerem a passagem, do mundo da matéria para um universo fluido.

Sem velas nas cerimônias, os seguidores de Allan Kardec permitem que o corpo seja sepultado na terra ou cremado. Não existe período de luto porque a vida de quem fica deve seguir como antes. Para o espírita, a morte não existe.

O corpo físico serve de instrumento para o aprimoramento dos seres humanos. Quando o corpo morre, o espírito se desliga e fica no mundo espiritual estudando e se preparando para uma nova encarnação. Já a reencarnação serve para o espírito evoluir.

Umbanda: ligação com o mundo espiritual

Entre os umbandistas, o uso de velas representa o eixo de ligação com o mundo espiritual, servindo também para manter a comunicação com os orixás. Eles têm o hábito de acender a chamada vela dos 7 dias. O número está associado à espiritualidade e simboliza o fortalecimento de uma conexão com o mundo espiritual.

Acredita-se que enquanto a chama for mantida acesa, é possível intensificar as intenções, a devoção e os pedidos relacionados à proteção espiritual.

Catolicismo: velas, incenso, água benta e flores

Na igreja católica, as velas acesas estão presentes não somente nos velórios, mas também nas cerimônias realizadas anualmente, no Dia de Finados em 2 de novembro. O objetivo destes rituais de despedida é lembrar a memória das pessoas que partiram desta vida.

É costume entre os católicos, visitar os túmulos nos cemitérios e realizar celebrações. Nesta época do ano, também se enfeitam estes locais. Os familiares rezam juntos para que Deus tenha acolhido as almas em sua eterna misericórdia.

Aqui é importante salientar que o fato de acender velas, para os católicos, simboliza a fé de que a pessoa falecida está na eternidade ao lado de Deus. Já no batismo, a vela é um dos símbolos que representa que a fé vai iluminar a vida da criança batizada como símbolo de esperança e crença na eternidade.

Tanto no velório, quanto nos sepultamentos, os católicos levam adiante a tradição de colocar as velas acesas, água benta e muitas flores. Cada adorno tem um significado, confira:

  • A água serve para lembrar do batismo;
  • As velas acesas representam a vida que vai se queimando;
  • A luz do fogo é sinal de Deus;
  • O crucifixo é para recordar que Cristo morreu por todos;
  • A luz também representa a ressurreição.

Protestantismo: sem utilização de velas

As cerimônias de despedida no protestantismo se assemelham às dos católicos. O sepultamento é acompanhado por uma celebração religiosa que nada mais é que um culto com a presença de um pastor..

O fator que difere dos católicos é que os protestantes não utilizam velas e crucifixo, apenas flores para homenagear seus mortos.

Conheça o Grupo São Judas Tadeu e como funcionam os planos funerários para tornar as cerimônias de despedida mais leves.

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